Mas não, não fiquemos tristes!
A vida cotidiana com seus constantes desafios bate à nossa porta uma vez mais!
Traz desafios e oportunidades, inúmeras possibilidades. Aliás, para cada um dos desafios há uma oportunidade de vitória! Então, vamos à luta!
Como marco desse fim de ciclo eu participarei da festa dos leoninos!
Vou dançar como se ninguém estivesse olhando ou, como se todos estivessem olhando, quase não faz diferença...
Sobre o trance há coisas interessantíssimas!
Primeiro, o trance, como música, subverte aquilo que se costuma chamar de música! Transcende!
Depois, liga-se ao trance (e seus variados estilos) um pensamento ético condensado no acróstico P.L.U.R. (peace - love - union - respect). Coisas que não fazem mal a ninguém, muito pelo contrário!!!
É talvez a mais anárquica e bela concepção pq dela emerge uma ordem natural, criadora de consensos, não imposta, descentralizada e realmente útil e edificante para os envolvidos!
Deu pra perceber que pra mim isso não é baboseira, né? Eu pratico! Contra todos os impulsos contrários que, por vezes, me dizem que a indiferença também pode conduzir à paz; que o amor não passa de mera conveniência, que aunião é sempre interessade e elitista. Mas qto ao respeito, puxa, talvez seja a viga mesra desse idéia pq é bruto. O respeito certamente conduz à paz, pq é tb reconhecimento. O respeito é parte inerente do amor! Nele está contido! Aqueles que se respeitam, naturalmente, unem-se, cooperam! Então, respeito é mais uma daquelas coisinhas invisíveis que por vezes escapam aos olhos daqueles que vêm as festas apenas como festas. Festas tb são oportunidades. Celebrações à vida.
Bem, eu agora vou pra festa! Dançar, dançar, dançar, dançar e voltar dançando... hahhahaha
E pra aqueles que ainda não entendem, talvez isso ajude:
Escolhemos o êxtase como estado emocional.
Escolhemos o amor como nutriente.
Escolhemos a tecnologia como vício.
Escolhemos a música como religião.
Escolhemos o conhecimento como moeda.
E não escolhemos nada como política!
Escolhemos a utopia como sociedade, ainda que saibamos que nunca acontecerá.
Vocês podem nos odiar.
Vocês podem nos ignorar.
Vocês podem não nos entender.
Vocês podem nem mesmo saber da nossa existência.
Nós apenas esperamos que não nos julguem.
Porque nós nunca os julgaremos.
Não somos criminosos.
Não somos desiludidos.
Não somos viciados em drogas.
Não somos crianças ingênuas.
Somos uma massa, uma aldeia tribal global que transcende as leis feitas pelo homem, a física, a geografia e o próprio tempo.
Nós somos A Massa.
Uma Massa.
E eu acrescentaria feliz e dançante, pq, qdo unidos, damos vazão à alegria!
Talvez o trance, como proposta musical seja hermético a alguns... Ouço muito dizerem que é barulhento e repetitivo. Outro dia discorro sobre isso. Minha intenção não é fazer uma crítica musical. É alertar para um comportamento!
Então, para aqueles que se engajam, para aqueles para os quais o ethos expresso por P.L.U.R. faz sentido, a festa NUNCA vai terminar! Em palavras mais poéticas: a divergência, a convergência, o caos milimétricamente composto da batida... a energia vibrando e induzindo sorrisos... as coxas das moças frenéticamente agitadas buscando todas as direções possíveis... perfumes, texturas... explosão de vida oriunda da certeza de que a festa não tem fim!
E isso me move!
E isso me move!
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