terça-feira, 11 de dezembro de 2007

CHEGA DE AMIGOS!!! (hahaha)


Então, antes de retomar de vez os textos anarquistas, resolvi linkar tudo!!!

Amigos, a necessidade ou exigência de "ordem" para alguns, a vontade de ser livre, absolutamente livre de um lado e a estranha opção por ter alguma autoridade (?) lhe guiando, tolhendo, cobrando, governando, pq qdo vem de fora (???) parece q tem mais credibilidade...

Pra mim, pouco a pouco as autoridades - todas elas - buscam, e parece q tem conseguido isso, destruir o indivíduo!

Elas temem o indivíduo! E por isso elas o perseguem! Por isso elas o limitam! E lançam no mundo mecanismos e mais mecanismos de repressão! Alguns desses mecanismos até, imaginem a confusão!!! - são idolatrados e defendidos pelos tolos indivíduos q há muito perderam a fé, a confiança e o contato consigo mesmos! (e vêm sendo consumidos...)

Nos termos de Stirner, (Max Stirner, cuja principal obra é O único e sua propriedade, mas que teve o desenvolvimento de sua filosofia relacionado a uma série de artigos que apareceram pouco antes desta obra central, mais especificamente: O falso princípio de nossa educação, arte e religião.)

Pois bem, pra ele, cada ser é único! (Já ouviram isso, né? Já, inclusive, ousaram pensar isso de si, não é? AINDA BEM!!!) E a propriedade é seu corpo! Isso é tudo que de, de fato, dispõem!!! (e de q precisam!!!) Eu acrescentaria aí sua consciência... gosto, experiências, e demais modalidades subjetivas da igualmente subjetiva (claro, né? indivíduo, sujeito...) identidade individual mas, como ocorre com computadores, todas essas informações etéreas e incomensuráveis, dependem de algo físico para existir e se processar! Então, nesse sentido, somos a soma de nossas características subjetivas e imateriais e tb de nossas características objetivas e materiais. Software e hardware, malcomparando...

Uma vez emancipados, ou seja, retomando ou nunca perdendo o contato consigo, educados de modo a serem livres e não mais e mais oprimidos pelas regras, conveniências e exigências das "autoridades", esses homens e mulheres, a massa de indivíduos, perceberia q não têm nada, absolutamente nada em comum... Isso de modo bruto! Entretanto, esse é o ponto de partida! Haveria momentos em q os indivíduos teriam interesses comuns e isso os levaria a cooperar, a associar-se livremente e a tb desfazerem tais sociedades livremente assim q não houvesse mais interesse!

A isso ele chamou "Sociedade de egoístas".

Interesante é perceber q nós não somos egoístas, somos só mesquinhos!!!

Para sermos egoístas no sentido de Stirner precisaríamos melhorar muito...

Felizmente, há indivíduos q mesmo sofrendo pra alcançar sua emancipação e pagando o preço de serem malvistos, censurados e até perseguidos por causa disso, acabam conseguindo! Tornam-se livres de certos conceitos e constrangimentos impostos pela sociedade... Passam a ser vistos como exóticos, loucos, imorais... Mas certamente sentem-se mais felizes mantendo um diálogo mais sincero com o único ser com quem têm um compromisso real, eles próprios.

Só vc pode atingir sua felicidade! Mas antes de atingí-la vc tb pode deixar q muita gente atrapalhe! E só vc pode impedir isso tb! O único e sua propriedade têm, assim, a obrigação de prover sua auto-manutenção e auto-realização! Ninguém fará por nós.

Mas voltemos aos momentos em q, emancipados, os homens percebem q podem cooperar, q isso é do seu interesse individual... Nesses momentos coisas incríveis podem ocorrer! Mas essa força é e há de ser sempre espontânea! A "ordem" q emerge disso é e deve ser, sempre, temporária, sob pena de tornar-se deslocada e, buscando perpetuar-se, tornar-se opressiva e autoritária. As uniões e sociedades devem ter fins específicos, não deve ser como o é o Estado q adota um fim para si, mas q não se cobra prazo algum para sua execução... Pretende-se perene e usa tudo qto pode para fazer-se perene!

Querem um bom exemplo?

Li esse artigo sobre a opressão imposta aos homens e mulheres pelas companhias de seguro de automóveis! E sua leitura inspirou o presente post.

Antes de ser uma indústria da previdência, é uma indústria do medo, trabalha e ganha em cima da possibilidade de perda, roubo, acidentes... Como niguém quer isso pra si, até pq há toda uma cultura q nos é imposta do tipo: Seguro, morreu de velho! (Uma ova!!! como disse o autor do artigo e eu endosso, se vc trabalha numa seguradora, me desculpa, mas, Vá pra @#$%&*!!!)

Vou divulgar aqui!

É no mínimo curioso e mostra, mais uma vez, uma iniciativa q pretende contornar, por não acatá-las, as autoridades estabelecidas...

A dita Sociedade Civil tem esse poder! Pode associar-se, livremente - é uma das prerrogativas da Democracia e do Estado de Direito... - e buscar alternativas... Ong´s, associações de bairro, clubes de leitura, blogs... enfim, atualmente os meios são muitos, resta saber se é viável, se se engajam, se resolver fazer por si, via ação direta, ao invés de aguardar, de delegar, de esperar representatividade de quem sequer os conhece ou respeita...

>>> Enfim, eis o link <<<

É uma ótima idéia, nem q seja pela ousadia, pela vontade de suplantar uma "autoridade", uma "instituição" estabelecida e muito pouco proveitosa ao indivíduo!

No fim, não é preciso amigos! Só respeito, cordialidade, interesses em comum e liberdade para tentar alcançá-los.

11 comentários:

Anônimo disse...

Vamos lá, Deep!

Concordo em momentos no seu texto. Também eu citaria outras obras,"O grande massacre de gatos", do Darnton.
(Segue o link: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2479,3.shl Um resumo da obra. E http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/59.pdf Uma boa entrevista do Autor sobre o trabalho histórico)

Incrivél, o seu texto em vários momentos tem aproximações com a obra "O grande massacre de gatos". Concordo, certamente, quando escreve que não devemos deixar que ninguém atrapalhe a sua Felicidade, aquilo que vc vê/julga como O melhor, nos mais variados campos do ser. Também com os valores: Respeito, interesses em comum, comprometimento com TEUS ideiais e o melhor, a liberdade da escolha!

Viva as diferenças!!!

Confesso, que o melhor é virar-se para o seu passado (recente ou não) e bendizer: "Eu fiz a melhor escolha."

Espero que tenha bons amigos, leais, companheiros, e principalmente que respeitem cada passo que sua vida e a sua consciência te pedir.

Por hoje, desejo a ti Deep, FELICIDADE, em alto e bom tom.

Abraços, eu volto...

DEEP disse...

Ó Musa, tive problemas com o link q acabou não aparecendo... http://abrindojogo.com/index.php/vamos-eliminar-as-seguradoras-das-nossas-vidas/

É esse aí acima!

Os teus eu visito daqui a pouco...

Meio como o Waltz, tenho percebido que há um corte possível pras coisas... Há toda uma formulação, toda uma teoria, um programa mental, uma lente, que condiciona o foco e as visões das pessoas. Uma vai no sentido da defesa da autoridade, da centralização, do jugo, da delegação a uma terceira parte... enfim, a visão pró-governo, padrão, tradicional, imobilista.(essa, por ter sido excessivamente utilizada, experimentada e testada, já pôde dar mostras de suas falhas, de suas incapacidades, de sua artificialidade e inadequação...)

Há outra visão, libertária, anarquista, que devolve ao indivíduo o poder, a decisão, a responsabilidade, a alegria e a liberdade de conduzir a si próprio e assim, ousar caminhos, inovar, experimentar, forçar os limites e fazer por si!

É oq defendo, oq busco, oq entendo como ideal!

Qto mais se aproximarem disso, melhores serão as sociedades!!!

Amanda disse...

Olá, tudo bem?

Há tempos penso em dar início a um projeto voluntário com o objetivo de promover a união entre as pessoas através da arte. A idéia era fazer com que os voluntários pudessem compartilhar conhecimento. Cinema, poesia, pintura, costura, música e qualquer outro tipo de manifestação. Propagar o conhecimento e ocupar a mente com o que há de bom. Mas preciso de uma mãozinha, não sei por onde começar! Aqueles que puderem me dar uma força, entrem em contato!

Muito Obrigada.
http://amanduarte-semova.blogspot.com

Cams_ disse...

Volta pros post anarquistas!!!

DEEP disse...

Esse falou de um Grande Anarquista. Mas ainda não retomei o assunto anterior!

Estou meio como vc... Muitos assuntos pra poucos posts! hahaha

Darei um jeito!

Valeu! Falou!

Cams_ disse...

Hahahahahaha
=]

Amanda disse...

Fico muito feliz de ter recebido uma resposta sua. É estimulante ver que existem tantas pessoas interessadas em ajudar.

Eu quero começar a fazer a diferença. Não importa como, pois certo é tudo aquilo que dá bom resultado,né.

Estou propondo a todos que nos juntemos para melhorar a condição de vida no DF,a princípio.

A idéia de criar uma Ong para integração social através da arte me pareceu muito atrativa de início. Mas como disse em uma postagem publicada recentemente em meu blog, essa Ong não supriria a necessidade dos que mais precisam. Seria mais um espaço cultural destinado a uma parte da sociedade, e essa parte não é a que mais precisa de atenção, NO MOMENTO.

Por isso, estou aberta a sugestões e idéias sobre o que podemos fazer enquanto sociedade, para amenizar o sofrimento de muitas pessoas.

Tenho pesquisado sobre os mais diversos casos de carência assistencial em Brasília. Suponho que devemos voltar os olhos para problemas como a prostituição infantil, saneamento básico, saúde da população carente, desnutrição, obesidade e até a conservação de presídios e execução da Lei dentro deles. Não sei, existem muitos problemas que podemos consertar se nos unirmos.

Se estiver interessado em debater e trocar umas idéias, me procure. Estarei aqui, ou lá, ou..sei lá, coexistindo por aí...hehe!

Um Abraço,
Obrigada pela atenção
Amanda

Sil disse...

Olá garotinho?
Tudo bem com você?
Concordo com o que vc falou no meu blog, que o que move um ser pra essa ou aquela direção, é o próprio ser! Além de que apesar de errarmos e depois nos censurarmos sei que tudo o que foi feito são facetas de nós mesmos...
E acredito que agimos de acordo com o nosso grau de conhecimento e maturidade. Às vezes nos arrependemos e isso é bom, nos faz pensar em um novo caminho. Aquele dia estava meio melancólica, mas, isso acontece com todo mundo, não é? O blog às vezes é uma boa terapia! rsrs!
Olha, tudo de bom pra vc e vê se não desaparece!
Abraços!

Taranis disse...

Uma das coisas boas que existem nesse mundo é justamente a diferença de opiniões. O que seria de nós sem contestações? Acredito que seríamos todos, sem exceções, robôs sem espírito e vontade, todos governados pela mesma opinião comum que, apesar dela poder ser uma boa opinião, estaria fadada ao terrorismo mental de ser única. Respeito suas opiniões, concordo com algumas, discordo de outras e no fim, prefiro agir como nosso célebre filósofo iluminista Voltaire... não preciso repetir sua frase, preciso?rs

Enfim, que seus amigos (importantes ou não, necessários ou não, presentes ou não) continuem seus amigos e que você, também, continue sendo o que é.

Hasta.

DEEP disse...

De fato, trata-se mesmo de estabelecer uma coerência consigo!

Uma idéia é um processo informado pelos sentidos! Os sentidos no inclinam de maneiras diferentes... David Hume explorou isso... A partir das experiêncas - e tb expectativas - criamos um repertório de reações e respostas. Isso informa a mente, isso indica à mente um padrão, que pode ser ou não mantido pelo intelecto! De certa maneira o intelecto se distancia um pouco da experiência sensorial... Afinal, todos sentimos medo, "friozinhos na barriga", mas não deixamos de entrar nos carros, de fazer as provas, de dizer coisas às pessoas... (Nem sempre, né?)

Como vc disse, devemos lutar para manter as diferenças de opiniões! A diversidade cria maior possibilidade de acertos, é matemático! Maior diversidade, na biologia, leva à mais chances de sobrevivência. (Não é por outro motivo q eu nomeei, neste Blog, o link para contribuições e comentários com a provocante frase: "Vc discorda?" É meu modo de promover uma ação por parte da alteridade, exponho como penso e investigo a repercusssão... Acho inclusive q é bem provável q discordem! Se não discordam, encontro "aliados", sei onde estão as proximidades dos nossos sentimentos e pensamentos)

Entretanto há ciclos! Há idéias q surgem e predominam, Idéias q - por estarem certas ou por serem impostas, por contarem com a concordância ou por tornarem-se moda - acabam sendo as idéias dominantes, geram um consenso q acaba imposto pela maioria...

Há, claro, problemas com as maiorias...

Mas é justo dizer q elas são necessárias!

Eu tenho escolhido pra mim a posição de livre pensador! Os pontos de vista com os quais me identifico têm sido sempre os ligeiramente - totalmente em alguns casos - discordantes do padrão dominante...

Vc conhece o papo do 1, 2, 3?
Números são símbolos... O 1 corresponde ao todo, à unidade, ao monismo; o 2 inaugura a dicotomia, a dualidade, a dialética, os opostos complementares; o 3 reúne tudo!

Por exemplo, qdo polarizamos, digamos, há o claro e há o escuro, automaticamente criamos o cinza, o lusco-fusco... Sempre q houver um "sim" e um "não" haverá tb um ponto de transição, uma zona de "talvez", que não é sim nem não, e tb não deixa de ser!

Eu tenho pensado assim a vida inteira! Chamam de transdisciplinaridade.(é, não é, e é ao mesmo tempo, pos volta a ser já q não deixa de ser!)

Vendo assim, existem para as coisas uma corrente oficial, uma anti- oficial e uma oscilante q ora se liga a uma ou outra... ao ligar-se a uma ou outra ela produz ou inviabiliza a maioria, o consenso, a hegemonia...

É nessa faixa q eu me encontro! Nem isso, nem aquilo... Antes de tudo, autêntico!

Prefiro estar a uma distância segura q me permita, inclusive, reconhecer e admitir um erro, alterar e corrigir o comportamento, do q me manter amarrado e fixo, batendo no peito a defender uma posição absoluta!

Estou isso! Mas sou um investigador, sou um ser livre, sou e vou sendo.

Não sei exatamente oq causa a discordância! Se as palavras usadas ou o modo como são expostas... Se o modo como as entendo ou se a faixa q, nelas, julgo relevante para a interpretação, mas - e isso é saudável qdo há respeito, né? - discordo da idéia da classificação... Pra mim, amigos são e estão amigos e só.

Não saberia classificá-los como importantes, mais ou menos, como necessários, mais ou menos, como presentes ou ausentes...

Pra mim é como uma barreira... Se deixaram de ser conhecidos, se passaram a ser amigos, contam todos com os mesmos benefícios e prerrogativas, estejam eles sendo importantes ou não, estejam eles sendo necessários, úteis ou inúteis, ou mesmo presentes ou ausentes.

Mas como eu percebo, o intelecto é informado pelos sentidos! A nossa memória inclusive, falha, de modo q, por vezes, é mais fácil lembrar de quem está presente, de quem se mostra mais aos nossos olhos... É mais fácil procurar quem nos parece útil e necessário, é mais comum querer quem nos parece importante...

Mas essas informações dos sentidos falham!

Então, é bem possível q um dia pensemos: Puxa, meu "melhor amigo" não é esse q tem estado comigo todos os dias, é aquele q está em outro país! Puxa, q saudade dele!!! E tudo se inverte...

Pensar, então é revisar os sentidos... revisar, desconfiar da certeza das informações q se tem à disposição... E isso sim é absoluto, não há meio termo pq é uma decisão. Ou é, ou não é! Se insiste o talvez, segue a dúvida. então, a mente precisa decidir se oq foi tocado é quente ou frio e agir! O talvez queima ou congela!

Se há tempo, é possível revisar, pensar, meditar, refletir... comparar com outras experiências, buscar, na memória, na suas e nas dos outros, em tudo oq estiver disponível pra instrumentar a decisão... Isso nos dá uma sensação de maior certeza, de ampla consulta antes do ponto culminante, final e absoluto de decidir!

Incluir nas considerações a possibilidade de erro - afinal, errar é humano - é igualmente suadável e benéfico às decisões.

Então, as minhas idéias sabem q podem estar erradas e sabem tb que podem voltar atrás, para evoluir... Mas, como é preciso decidir, como é preciso estabelecer uma identidade e, em geral, o tempo é curto, as informações falhas, os sentidos idem, é preciso estabeler e manter fé! Confiança em q se tenha buscado a melhor decisão e decidir. Tendo decidido é preciso ser coerente, pq até podemos mmudar de idéia, mas se isso é feito de modo leviano, frívolo, perde-se tb a identidade e aí já não saberemos q convicções orientam o processo.

Voltaire estava certo... Gadamer e Habermas tb. É preciso haver respeito e espaço pra discordância. A discordância - se for respeitosa - pode levar ao consenso. A exposição respeitosa pode gerar entendimento mas talvez nunca comprometimento.

Tudo isso convive! É e não é, ao mesmo tempo!

Vc está certo! Eu estou certo!

Nossas idéias e conepções são soberanas! Reconhecem umas às outras como tal, admitem não interferir umas nas outras, mas são interdependentes! Pra vc discordar ou concordar, é preciso q haja uma idéia, minha ou de quem seja...

E isso é ingovernável! Isso é Anárquico!

Amém!

Se um dia eu achar q é mais viável pagar um seguro de carro do que eu mesmo ter essa responsabilidade, ok! Farei isso! Se um dia eu achar q um governo pode decidir melhor do q eu oq eu devo ou posso fazer com minha liberdade, meus sentimentos, meus corpo, eu, defenderei um governo!

Mas pelas convicções q adotei, pelo norte q elas dão aos meus sentimentos e sentidos, não creio q um dia eu vá ter provas de que alguém fora de mim poderá me tratar melhor, e ainda que trate melhor, não posso aceitar q tenha mais autoridade ou responsabilidade do q eu nisso!

Contiuem discordando! Continuem concordando! Continuem lendo!

Falou, Valeu!

Amanda disse...

Oi Deep,

Postei alguma sugestões no meu blog.
Se estiver interessado, dá uma passadinha lá...

Amanda